Páginas

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Maquete: processo de reciclagem de papel

Esse projeto da maquete foi realizado para uma empresa que recicla papel e papelão em grande escala, chamada REPAPEL localizada em Guarulhos.

A Maquete foi confeccionada  de forma artesanal pela equipe da Cooperaacs.

Proposta do projeto: representar os diferentes processos de reciclagem do papel desde a triagem pós coleta seletiva até a utilização desse matéria- prima  para a produção de  novos produtos
O projeto foi  coordenado por Angela Aparecida e Joaquin Corsiglia com a participação de Germain Tabor, Juliana Costa e Sandro Rodrigues. 

A confecção  da maquete foi realizada em 8 dias .
Esse  material ficou exposto em um evento da empresa durante a semana do meio ambiente.

Vejam as fotos dessa maquete tão bem feita!









segunda-feira, 31 de outubro de 2011

11/09/2009

Coleta Seletiva Cooperaacs

por Daniel Blake


Um bom exemplo de responsabilidade socioambiental é o trabalho desenvolvido no Condomínio Conjunto Nacional, prédio localizado no coração da Avenida Paulista, que desde 1984 já colocava em pauta a idéia de coleta seletiva.

Quatro anos passados, com as obras de recuperação do Conjunto Nacional em andamento, houve um crescimento notável na comercialização das áreas, o que resultou no aumento substancial da quantidade de lixo a ser retirado diariamente.

A movimentação do lixo se tornou grande problema para os condôminos e visitantes, porque todos os resíduos gerados eram amontoados no subsolo. Como o elevador do edifício não desce até o local, no final de tarde, os containers eram transportados até o térreo e depois até a rua pelo meio da galeria do Conjunto Nacional, provocando longas filas em frente dos elevadores, além de criar uma situação desagradável para quem circulava pelos edifícios e, principalmente, para o público dos cinemas e restaurantes.

O Conjunto Nacional é formado por 700 condôminos, sendo 2 prédios comerciais, 1 prédio residencial, 5 restaurantes, 1 cinema, 30 lojas, além de uma academia. O fluxo diário de pessoas que circulam pelo condomínio chega a 30 mil e gera todos os dias cerca de quatro toneladas de resíduos. Se resolvesse depositar os detritos em plena via pública, construiria uma pirâmide de sacos plásticos com aproximadamente 4 metros de base e 2,5 metros de altura, diariamente.

Procurando evitar essa verdadeira agressão ambiental e evoluir no sistema de coleta, tornava-se necessário racionalizar a gestão de resíduos, e a primeira iniciativa foi contratar a Cooperativa de Arte Alternativa e Coleta Seletiva, em 2005, que se dispôs a retirá-los diretamente no subsolo, evitando assim o "passeio" nada agradável dos containers pelo condomínio.

A iniciativa de sucesso coleta a cada mês cerca de 17 toneladas de papel, plástico, vidro e alumínio. Desse total são reciclados 17% do volume coletado, acima da média das empresas que reciclam no Brasil, que é de 10%. O programa se tornou um posto de entrega voluntária para vários edifícios localizados na região, e é modelo na cidade de São Paulo.

Todos os resíduos produzidos no edifício são diariamente recolhidos por 18 coletores que são divididos em três turnos: manhã, tarde e noite e conta com 26 lixeiras nas calçadas que circundam o condomínio.

De acordo com Marcelo Miranda, coletor da Cooperativa, o número de resíduos por dia chega a quase 7 toneladas no final do ano. "Quando chega os meses de novembro e dezembro, o volume de lixo que recolhemos, chega a quase 7 toneladas por dia. Creio que esse aumento seja por causa das comemorações e compras de fim de ano", afirma Miranda.

Os coletores trabalham 8 horas por dia de segunda a sábado com escala aos domingos e recebem pouco mais de um salário mínimo pelo serviço prestado. O Conjunto Nacional efetua o pagamento para a Cooperativa que fica responsável por repassar a quantia aos coletores envolvidos nessa tarefa.

CENTRAL DE COLETA

Todos os resíduos são encaminhados para a central de coleta, localizada no 2º subsolo. Os recicláveis são armazenados em baias separadas. O lixo ambulatorial e as lâmpadas fluorescentes são acondicionados separadamente, em recipientes fechados. O papelão, plástico e alumínio são compactados por uma prensa e embalado em fardos. A caçamba compactadora, que comporta 1,8 mil quilos, é responsável pelo lixo orgânico (não reciclável). É a substituição do lixo caótico e volumoso pelo organizado e compacto.

O edifício dispõe de uma máquina fragmentadora de papéis. Se o estabelecimento tiver documentos com informações confidenciais, um funcionário do local interessado poderá acompanhar, no 2º subsolo, a destruição dos mesmos.

Todo o lixo e o reciclável são pesados na central de coleta, e retirados por empresas contratadas. Os caminhões têm acesso direto ao local: tudo foi planejado para assegurar funcionalidade e limpeza permanente, evitando até sujeira nas calçadas.
  
NÚMEROS RELEVANTES PARA O MEIO AMBIENTE

O programa evitou que uma pirâmide de 2.320.346 quilos de recicláveis, equivalente a sete vezes a altura do condomínio, fosse para os aterros sanitários. O Conjunto Nacional enviou para a reciclagem mais de 2.168.924 latas de alumínio, que corresponde a uma economia de energia suficiente para manter uma TV ligada por aproximadamente 6 milhões de horas.

Enfileiradas, as 2.168.924 latas recicladas no edifício correspondem a uma distância de São Paulo a Campinas. O edifício já enviou para a reciclagem cerca de 32 toneladas de alumínio, preservando 160 toneladas de minério da bauxita.
Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada.

O edifício já separou toneladas de papéis suficientes para economizar aproximadamente 20 milhões de litros de água. Para se fabricar uma tonelada de papel são abatidas 20 árvores. O programa evitou a destruição de 41.700 árvores, equivalente à preservação de uma área que corresponde a 36 vezes o tamanho do Parque Trianon.

O programa já reciclou 76 mil quilos de plástico, que corresponde a uma economia de 9.880 quilos de petróleo. Mais de 119 mil quilos de vidro foram reciclados, economizando a extração de aproximadamente 154.700 quilos de minérios, como areia e calcário.

COOPERATIVA DE ARTE ALTERNATIVA E COLETA SELETIVA

A Cooperaacs surgiu em 2004 com objetivo de unir e capacitar pessoas a fim de gerar trabalho e renda para os cooperados. Desenvolver trabalhos de arte alternativa utilizando materiais descartados e oferecer programas de coleta seletiva. Oferecer ao mercado produtos e serviços de qualidade dirigidos a consumidores que reconhecem o trabalho como ação legítima de responsabilidade social.

A Cooperativa também organiza mais de 100 oficinas, além de ministrar palestras para escolas, edifícios, grupos e associações interessadas em coleta seletiva, arte alternativa.

Para os interessados no trabalho, acesse www.cooperaacs.org.br.

Fonte: Cooperaacs
Foto: Divulgação


Esculturas de Mestre-sala e Porta Bandeira no Conj. Nacional


Esculturas representam casal de mestre-sala e porta-bandeira de escola de samba

O Conjunto Nacional faz uma homenagem ao Carnaval e cria esculturas que representam um casal de mestre-sala e porta-bandeira de uma escola de samba.
As obras, criadas pelo cenógrafo e Diretor de Arte Silvio Galvão, têm 3 metros de altura, e pesam cerca de 150 quilos. Para a realização das esculturas, foram feitos estudos e pesquisas de materiais para atingir o efeito ‘hiper-realista’ das peças. O projeto, executado em 20 dias, gerou trabalho para cerca de 50 pessoas.

As roupas, bordados e adereços, feitos com materiais reciclados e reutilizados, foram executados pela Cooperaacs (Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva) sob orientação do Mestre Artesão Sandro Rodrigues. 

Buscando incentivar o envolvimento das pessoas que todos os dias transitam pela Avenida Paulista, entre 12/11/10 e 12/01/11, o edifício realizou uma campanha de arrecadação de pequenos objetos, como canetas, chaves e bijuterias, que foram utilizados para a confecção das esculturas.




Materiais Utilizados

Mãos e rosto: acabamento em resinas diversas
Corpo: técnica de empapelamento
Pluma preta: 800 garrafas pet
Babado da saia: 1.200 garrafas pet
Pena de rabo de galo: 3.000 garrafas pet
Adereços: chave, faca e metais diversos
Bordado das roupas: 250 CDs, 600 canetas, 400 fundos de latas de alumínio e 2.300 lacres de latas de alumínio

Lugares onde a obra ficou exposta

2011

- Condomínio Conjunto Nacional (30/1 a 9/4)
- Metrô de São Paulo, na estação Tatuapé (4 a 30/6)
  Galeria de imagens: www.ccn.com.br/fotos.php

Fonte: CCN

Decoração de Carnaval no Conj. Nacional em 2008



Máscaras de Carnaval 2008

Máscara Fashion

40 pets, de 2 litros
300 facas descartáveis

Máscara Primavera

500 flores feitas a partir de garrafas pet, de 600ml

Máscara Marinha

2.000 latas de água tônica

Máscara Over

2.000 tampas de garrafas pet

Máscara Ying Yang

600 latas de alumínio

Máscara Africana

Retalho de tecidos
110 garrafas pet, de 250ml
70 cds

Máscara Egípcia

360 cds
60 potes de tinta       





Criação e Direção de Arte: Silvio Galvão
Mestre artesão: Sandro Rodrigues
Execução: Cooperaacs
http://www.ccn.com.br/carnaval2008.php                                                                                                                            

Decoração de Carnaval no Conj. Nacional em 2007

O carnaval é uma época de diversão e alegria, mas também de consumo exagerado. O feriado, as viagens e as festas acabam representando um gasto maior de combustível, de eletricidade, de fantasias, de bebidas.

Na quarta-feira de cinzas, tudo isso deixa um monte de resíduos e uma conta ambiental a ser paga pelo planeta. Diante disso, o Conjunto Nacional realiza obras confeccionadas com materiais recicláveis para chamar a atenção da população. É importante que todos aproveitem o carnaval sem descuidar da consciência ambiental e social.

Máscaras de Carnaval 2007

Material Utilizado 

70 quilos de resina;
400 Cds;
120 metros de telas plásticas;
150 metros de barras de ferro;
7 quilos de lantejoulas;
500 garrafas pet de 250ml;
70 metros de cordas diversas usadas para acabamento;
Sobras de plástico bolha e telas de construção.

 http://www.ccn.com.br/carnaval2007.php

Criação e Direção de Arte: Silvio Galvão
Mestre artesão: Sandro Rodrigues
Execução: Cooperaacs